PJ do Regional Norte 2 participa de curso sobre missionariedade na Amazônia
A Pastoral da Juventude do Regional Norte II participou do Curso de formação promovida pelo IPAR (Instituto de Pastoral Regional) que aconteceu de 29 de Junho à 14 de Julho, na sede da CNBB, com o tema: “Ser missionário/a, hoje, na Amazônia.” A formação contou com o número de 34 participantes, vindo de várias realidades do Brasil e do mundo, que estão em missão na Amazônia. Entre eles estavam os noss@s queridxs pjoteiros que foram:
– Clélio (Diocese de Macapá);
– Lucas (Diocese de Ponta de Pedras);
– Deuziane (Diocese de Bragança);
– Bruno (Arquidiocese de Belém);
– William(Diocese de Abaetetuba).
A formação contou com emissão de certificado com 150h\a, com vários mestres/as, doutores/as em Amazônia, onde se apontou para as várias realidades Amazônicas. A grade do curso contou com as disciplinas:
– Missão à luz da Palavra;
– Realidade de hoje com suas grandes questões;
– A Igreja na Amazônia: História e missão;
– Religião, Ecumenismo, e diálogo Inter-religioso na Amazônia;
– Conhecendo sempre mais a Amazônia: seu povo, natureza, desafio, realidade sócio-ambiental, política;
– Movimentos sociais e de resistência;
– Espiritualidade encarnada.
Os pjteiros se sentiram contemplados segundo o jovem Clélio, “Foi um momento de aprendizados e trocas de experiências com missionários vindos de diversas regiões do País e do mundo, onde aprendi mais sobre esta terra de missão que é a Amazônia. Não tem explicação os dias que convivemos neste curso, onde pudemos também ter um outro olhar para a amazônia…Um olhar menos humano com essas modernidades de hoje e mais iluminado por Deus, contemplando tudo que ele criou e “viu que era bom”.
O curso é muito profundo e dinâmico abordando sobre uma Amazônia histórica, suas lutas e luzes para o mundo, um chão de muitas experiências.
Segundo Deuziane: “Além de ter ampliado meu conhecimento, me norteou com os trabalhos com a juventude e nas comunidades, fomentou mais ainda o desejo pela missão. De certa forma me alavancou e me sinto mais segura pra transmitir e incentivar os que estão ao meu redor . A troca de experiências também foi muito rica, seja elas nos trabalhos em grupos ou em conversas aleatórias. E acho que pela primeira vez consegui me encontrar mais profundamente”,
O objetivo do curso é de olhar a Amazônia de muitos povos e raças, que sofreu e sofre com os grandes projetos, mas que resiste na luta de seu povo. Foi momento de ouvir também a Amazônia e os gritos dos nativos indígenas que clamam a Tupã, por amor a Mãe Terra.
“A Amazônia precisa ser mais ouvida, e menos falada.”
“A Amazônia querem tomar a Amazônia, querem mandar na Amazônia. NÃO VAMOS DEIXAR!!!!”
Com informações de Bruno Costa, da Coordenação Nacional da PJ pelo Norte 2