“Relações Interpessoais” é tema de encontro na CAJU
A Casa da Juventude realizou, de 30 de julho a 01 de agosto, o 5º etapa da Oficina de Afetividade e Sexualidade, com o tema “Relações Interpessoais”, com o objetivo de propiciar a reflexão sobre as relações interpessoais, despertando os/as participantes para a importância da comunicação, da intimidade e dos valores humanos na construção de possibilidades no relacionamento com o/a outro/a. Na sexta-feira, primeiro dia da etapa, os/as jovens foram acolhidos/as com a realização da “dinâmica do toque”. Foi introduzido o tema da etapa e trabalhado o instrumento de estudo anterior à mesma. A noite foi finalizada com um momento de mística, vivenciado através de um banho perfumado.
No sábado de manhã, através de uma dinâmica dos cinco sentidos, os/as jovens buscaram perceber sensações e sentimentos internalizados que foram trabalhados da seguinte forma:
Visão: observação de fotos. As imagens foram passadas de mãos em mãos. Tato: com olhos vendados, vários instrumentos foram manuseados. Todos os outros sentidos também foram trabalhados. Paladar: degustação de vários alimentos: cebola, azeitona, alho etc. Olfato: experimentação de diferentes cheiros. Audição: exercício de escutar diálogos, sons de instrumentos etc. No período da tarde, os/as participantes trabalharam em grupos de vivência para discutir as formas de comunicação interpessoal. A noite de sábado foi marcada com uma celebração e um jantar de integração. No domingo, foram discutidas as possibilidades de experiências de percepção do/a outro/a e do Eu. Ao final, os/as participantes avaliaram o final de semana como positivo, pois o mesmo trouxe elementos para compreender e aperfeiçoar a vivência das relações interpessoais.
Para o jovem Mateus Benevides de Moraes, ao chegar na Casa da Juventude Pe. Burnier, ele se sente “em casa”. Segundo ele, a etapa o fez evoluir como ser humano. “A atuação da equipe foi impressionante, pois eu me deixei levar, confiei completamente… Acredito que saio da oficina mais seguro a cada etapa. O grupo de vivência é minha segunda família…”
Segundo Fernanda Carneiro, “discutir sobre comunicação interpessoal me possibilitou perceber que as outras pessoas também têm dificuldades, o que me ajudou a me abrir. Outra questão é que, ao refletir sobre minha percepção, pude compreender algumas das minhas atitudes…”.
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