NO realiza Fórum sobre a Campanha
No dia 31 de julho de 2010 a Pastoral da Juventude do Regional Noroeste – CNBB realizou o seu Fórum para discutir a Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio de Jovens. O local do Fórum foi no auditório do Ministério Público e contou com várias autoridades do poder público e da Igreja como:
- Kátia Rejane de Araújo Rodrigues – Promotoria Especializada de Defesa da Infância e da Juventude, do MP-AC;
- Marcelo Lima de Oliveira – Promotoria Especializada de Defesa da Infância e da Juventude, do MP-RO;
- Stéffano José do Nascimento Rodrigues – OAB/RO;
- Dom Antônio Possamai, SDB – Bispo Emérito da Diocese de Ji-Paraná e Vice-Presidente da Comissão pela Amazônia da CNBB;
- Gabriel da Costa Moura – Comissão de Justiça e Paz de Porto Velho/RO;
- Anselmo Duarte – Escrivão Chefe do Cartório da Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Contra a Vida;
- Thadeu Bancalari Santos da Silva – Delegado da Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Contra a Vida e
- Elis Souza – Coordenação Nacional da PJ pelo Regional Nordeste 3 (Bahia e Sergipe) – Responsável pelo Projeto A Juventude quer Viver.
A Elis foi a nossa convidada especial, como PJ na mesa. Onde ficou com a apresentação da Campanha e mediando os debates da mesa junto aos participantes do Fórum; no dia seguinte também participou conosco na reunião das delegações diocesanas para traçar um plano de execução da Campanha nas suas realidades.
Estiveram presentes os Coordenadores Regionais da PJ e delegações diocesanas de Ji-Paraná/RO, Guajará-Mirim/RO, Rio Branco/AC e Humaitá/AM, além da Arquidiocese de Porto Velho/RO (anfitriã), totalizando aproximadamente 180 participantes, dentre delegados dos grupos de bases e dioceses e convidados da própria PJ e de outras instituições, órgãos públicos, entidades civis e religiosas, bem como ONGs interessadas na discussão.
Foi uma discussão extremamente rica e o mais marcante foi o interesse dos organismos públicos, particularmente o MP, em tentar dar soluções à questão. Afirmaram eles por algumas vezes se acharem sozinhos nessa luta e colocaram a esperança de ver a própria juventude pensando em dar soluções à questão com o lançamento da Campanha no Noroeste pela PJ.
É interessante destacar também as parcerias feitas para apoiar a Campanha com órgãos públicos e entidades diversas como com o projeto É nós na Prevenção (da Prefeitura de Porto Velho-RO), com a UNIR – Universidade Federal de Rondônia, com o próprio MP e nos diversos conselhos, onde a PJ passou a ser convidada a integrar como membro: Conselho Estadual de Juventude, ECA, Anti-Drogas… Isso é particularmente notório na medida em que mostra que nós não estamos sozinhos nessa luta, o poder público e a sociedade civil organizada estão conosco. É interessante também analisarmos do ponto de vista deles, que “se achavam sozinhos nessa luta”(SIC),e agora ao ver a Igreja através da PJ manifestar sua indignação é natural o convite para que a gente se integrasse nesses conselhos, órgãos e/ou organizações.
A frase que ficou cravada em nossa reunião das delegações diocesanas pós-fórum foi “morder a isca”. Tanto os participantes do Fórum, quanto o poder público, ONG’s e conselhos e, particularmente essas delegações diocesanas da PJ, ficaram extremamente sensibilizados/as para com a causa e motivados/as a dizer efetivamente “Chega de Violência e Extermínio de Jovens”. Assumido o compromisso de não deixar essa discussão no plano teórico, mas, no sentido prático de fazer algo para mudar essa realidade transcendendo a PJ, indo em direção à sociedade, juntamente com o apoio do poder público e sociedade civil organizada. Foram traçados vários projetos para o 2ª semestre de 2010 e para o ano 2011 para que essas discussões da Campanha alcancem as diversas realidades de forma mais próxima da comunidade. Os projetos mais citados foram a promoção da Campanha na realização da Semana do Estudante, bem como no DNJ para este ano de 2010; já para o ano seguinte as idéias mais colocadas foram de realização de Fóruns/Seminários/Conferências diocesanas e até mesmo paroquiais para fazer com que todos também “mordam a isca” e se proponham a mudar essa realidade de descaso para com a violência que tanto está afetando a juventude.