Juventude é tema de seminário em Salvador
O Seminário Políticas e Juventudes: Novos Olhares e Participações, realizado na última terça-feira, 28, pelo Centro de Referência Integral de Adolescente (CRIA), Instituto Aliança e a ONG Comunicação Interativa (CIPÒ) discutiu a importancia do Plano Estadual de Juventude e da PEC da Juventude para assegura o direito dos jovens . O encontro aconteceu na sede do Conselho Estadual de Cultura da Bahia na Av. Sete de Setembro.
O evento reuniu pesquisadores e instituições engajadas com as políticas públicas de juventude. Participaram do Seminário o presidente do Conselho Estadual de Juventude (Cejuve), Felipe Freitas, a coordenadora institucional do CRIA, Eleonara Rabelo, a pesquisadora da área da participação, controle social e juventude da Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), Viviane Kênia e a orientadora da área de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos do CRIA, Cássia Lima.
A coordenadora Eleonara Rabelo, falou sobre a importância da presença dos jovens para efetivação do Plano Estadual de juventude. “A criação do Plano assegura a promoção das políticas públicas para os jovens. É necessária uma participação efetiva para isso”.
O Plano Estadual de Juventude (PL 18.532/2010) é um marco legal que está em tramitação na Assembléia Legislativa (AL) acerca dos direitos dos jovens. De acordo com o presidente do Cejuve, Felipe Freitas, “temos que divulgar e convencer as pessoas que o Plano de Juventude é fruto do nosso próprio esforço”.
“Queremos dar visibilidade ao Plano Estadual de Políticas Públicas para a Juventude, no sentido de ampliar o conhecimento sobre suas ações, diretrizes e políticas para seu fortalecimento”, ressaltou a orientadora da área de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos do CRIA, Cássia Lima.
O presidente falou ainda da importância da PEC – Emenda Constitucional nº 65, insere o termo jovem no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal – segundo Freitas, ela é uma conquista para toda juventude brasileira. “Com a PEC da Juventude, o governo vai precisar compreender a juventude como segmento estratégico para o desenvolvimento do Estado”.
Os participantes discutiram ainda temas como educação, violência, saúde, direito à comunicação e políticas afirmativas. Segundo Iracema Nascimento do CRIA, as comunidades que trabalham na prevenção da violência, precisam fazer uma ação conjunta para vencer a violência. Ela disse ainda que “essa juventude que está aqui [no Seminário], faz parte de uma mobilização política que é válida, pois vai poder levar para quem está de fora”.
Antonia Borges