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Cerca de 2 milhões de jovens são vítimas de exploração

 Uma em cada três mulheres no mundo já foi forçada a manter relações sexuais ou sofreu algum tipo de agressão e abuso íntimo, conforme constatação da vice-presidente do Comitê das Nações Unidas sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, Xiaoqaio Zou. Segundo ela, a estimativa é que cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes com menos de 15 anos viram alvos de exploração sexual todos os anos. Preocupada com esses dados, a vice-presidente fez o alerta durante discussões nas Nações Unidas. De acordo com ela, é fundamental ampliar o sistema de vigilância e monitoramento no setor. Xiaoqaio Zou alertou que há casos em que as mulheres não denunciam por vergonha e medo e que, apesar das campanhas para combatê-la, a violência sexual só aumenta. Ela cita dados de um novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a População. – As mulheres continuam sendo estupradas e vítimas de outras formas de violência sexual com impunidade em todo o mundo. Segundo a especialista, em alguns países as acusações de estupro podem ser invalidadas se o agressor aceitar se casar com a vítima. – Mulheres e meninas continuam sendo vendidas para o sexo em todo o mundo. O relatório da Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979, contou com o apoio de 186 países, inclusive do Brasil. Mas, de acordo com Xiaoqaio, a preocupação é que há poucos exemplos de governos que de fato implementaram medidas para ajudar as mulheres. Os Estados Unidos, o Irã e o Sudão estão entre os países que ainda não assinaram a convenção. As informações são da agência de notícias da Organização das Nações Unidas – ONU 

Teias da Comunicação

Equipe Nacional de Comunicação da PJ "Teias da Comunicação"

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