PJ DO REGIONAL NOROESTE REALIZA ASSEMBLEIA
Guiados pelo tema, “Deus chama a gente pra um momento novo”, e lema, “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4, 20), os coordenadores diocesanos e regionais da Pastoral da Juventude no Noroeste (Acre, Rondônia e Sul do Amazonas) se encontraram para partilhar a caminhada e escolher as novas lideranças do regional para o próximo triênio. O encontro foi realizado na casa de retiros Betânia, na cidade de Porto Velho-RO, entre os dias 17 e 19 de abril.
Estiveram presentes, na oportunidade, cinco das seis dioceses do regional, mais uma arquidiocese e uma prelazia. Líderes juvenis e assessores que chegaram depois de horas de viagem terrestre ou de barco, já sonhavam com um momento de renovar a esperança na caminhada.
O jovem delegado da diocese de Humaitá, Alesson Silva, foi um dos viajantes que fez um longo percurso. “Acredito que foi a viagem mais longa dos que estavam lá […] Sendo no total de um dia e quinze horas de viagem, do ponto de partida até o destino final”. O pejoteiro ainda falou de sua impressão da assembleia. “Levo essa experiência para minha vida pessoal e como pejoteiro, agora sim, me sinto mais forte e seguro que é isso que quero pra mim, evangelizar essa juventude e permanecer firme e forte na fé”.
Durante uma partilha sobre missão, a irmã Angela Falchetto, que já foi assessora nacional da PJ e hoje atua em Manicoré, no sul do Amazonas, desafiou os presentes. “Nós realmente queremos ser Pastoral da Juventude? Não é pra qualquer um”, e completou. “A PJ é para o mundo. Ela tem que ir lá onde o jovem está para conhecê-lo”.
Depois de dividirem as dioceses responsáveis pelos seis projetos nacionais, a assembleia aclamou por unanimidade o nome dos jovens Rogério Andrade, da diocese de Ji-Paraná-RO, e Deivisson Souza, da arquidiocese de Porto Velho-RO, para coordenação da PJ do regional noroeste.
“São muitos os anseios e sonhos. E neste momento me coloco como servo. Buscando como princípios a evangelização e a vida da juventude, palavras chaves para servir e trabalhar com uma juventude de realidade local marginalizada, ribeirinha, perférica, rural e amazônica por essência”, pontuou o novo membro da coordenação regional/nacional, Deivisson Souza.
* Por Paulo Santiago