7º Congresso das Entidades Negras Católicas, o CONENC
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Com o tema “A Pastoral Afrobrasileira e os desafios do século XXI”, acontece em Londrina (PR), de 9 a 12 de fevereiro, o 7º Congresso das Entidades Negras Católicas, o CONENC. Segundo os coordenadores do evento, o objetivo do congresso é refletir a ação social e eclesial dos afrobrasileiros no período pós Concílio Vaticano II, compreender a importância da espiritualidade litúrgica na missão do agente de pastoral afro e pensar sobre a incidência de demandas afro nos programas de Estado.
Segundo o assessor da Pastoral Afrobrasileira, padre Jurandyr Azevedo Araújo, O 7º Congresso constitui-se num momento de encontro das entidades que agregam os negros católicos na perspectiva da formação, troca de experiências entre as lideranças e celebração da caminhada.
Um dos conferencistas será o estudioso da história da Igreja Católica na América Latina, Coordenador Geral do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular, padre Oscar Beozzo.
O padre Jurandyr Azevedo Araujo, explicou um pouco mais sobre o evento. “O CONENC acontece a cada três anos e tem um tema de referência e estudo. Num contexto de mudança de época, queremos aprofundar as linhas mestras da missão da pastoral afro-brasileira em comunhão com as comemorações dos 50 anos do Concílio Vaticano. Queremos, ainda, assumir desafio de intensificar a ação comprometida com os negros que permanecem à margem da sociedade em situação de vulnerabilidade social. Compreender a importância da espiritualidade litúrgica e a opção feita pelo Concílio Vaticano II por uma liturgia – caminho espiritual que alimenta a vida cristã – para que as nossas celebrações sejam, cada vez mais, ação inculturada da Igreja”, disse o padre Jurandyr.
O assessor da CNBB disse esperar que os participantes se comprometam cada vez mais com os desafios que o mundo de hoje apresenta. “Creio que esteja aí a importância do tema do encontro, pois nos ajuda a amadurecer o nosso agir e a levar a mensagem de Jesus Cristo em nossas comunidades negras”, destacou o padre Jurandyr.
