Seminário – 2º dia
Neste último sábado, dia 04, aconteceu o segundo dia do Seminário Nacional da Campanha contra a violência e Extermínio de Jovens, em Taguatinga/DF. Os jovens coordenadores e representantes de todas as regiões do Brasil puderem avaliar e planejar os passos da Campanha no Brasil em vista dos eixos propostos pela mesma.
Sob a assessoria metodológica de Carmen Lúcia Teixeira, da Rede Cajueiro, fora feito um olhar sob as estruturas e em que medida as ações da Campanha e de perspectiva e mudança da realidade pode se dar concretamente nas ações ligadas a cada uma das realidades dos jovens envolvidos. “É preciso interver nas estruturas que estão dadas. Essas estruturas de morte e que desvalorizam a dignidade humana. Precisamos denunciar a morte e mexer nas estruturas”, destacara Carmen.
O segundo dia foi de profundo diálogo e planejamento das ações da campanha gerando perspectivas de trabalho aos regionais e na reflexão de seis horizontes de trabalho e defesa que a Campanha desejará pautar: Juventude, violência e extermínio, redução da maioridade penal, aprisionamento e cárcere, tráfico humano, violência e uso de drogas e segurança, educação e trabalho.
“Aprofundamos a importância de cada tema/horizonte na perspectiva da vida da juventude. Foi fundamental fortalecer entre todos a rede de compromisso com a vida da juventude.”, afirma Pe Edson Thomassin, da Comissão Nacional de Assessores/as da Pastoral da Juventude e membro da equipe de organização do seminário.
CELEBRAÇÃO
A noite foi marcada pela celebração dos mártires da caminhada e memória dos milhares de jovens vítimas da violência e extermínio no Brasil. Fora destacada e feita memória dos jovens mortos em Santa Maria/RS, das chacinas ocorridas na baixada fluminense, bem como de tantas outras tristes realidades. Da mesma forma celebrou-se a vida e o amor-doação de tantos e tantas que se dedicam em vista da mudança dessas realidades.
“É de fundamental Importância vivenciarmos a mística dos mártires que é tão profunda nas nossas bases, na nossa vida. Isso nos remete a opção que fazemos e isso reflete aos processos que estamos vivendo hoje. Fazer memória dos mártires é fazer memória de Jesus Cristo”, lembra Elayne Cristina do Regional Norte 1.