A Pastoral da Juventude realiza seus Encontros Nacionais a cada três anos, com representação de jovens de todas as dioceses em que houver trabalho articulado de PJ. É um espaço para troca de experiências, reflexão da caminhada e apontamentos de pistas para a ação. Sua preparação e animação são de responsabilidade da coordenação nacional de jovens e da comissão nacional de assessores. Cada encontro aponta outras cidades/dioceses para acolher o próximo encontro e a cidade que for escolhida terá que garantir uma infraestrutura que possibilite o encontro, envolvendo sempre o Regional.
Os três primeiros Encontros Nacionais foram espaços fundamentais de pertença a esta Pastoral, pois eles ajudaram a refletir e a materializar o rosto (identidade), percebendo a missão de evangelizadores de jovens protagonistas de sua história. Confira a seguir uma breve síntese de cada encontro:
1º Encontro Nacional – Pontalina, GO. Janeiro de 1994. Estiveram presentes nove regionais da CNBB. Como ponto de pauta esteve o conhecimento mútuo, o olhar para os grupos de jovens desses regionais, para perceber “quem somos”, “qual a nossa cara”, “nossa IDENTIDADE”. Definiu-se que somos uma PJ formada por jovens de diferentes realidades.
2º Encontro Nacional – Goiânia, GO. Julho de 1994. O encontro centrou-se no resgate da história e
situou a discussão em torno da especificidade na PJ do Brasil. Refletiu-se sobre Identidade e Missão.
3º Encontro Nacional – Campo Grande, MS. Março de 1995. O terceiro Encontro Nacional foi o último da trilogia “Quem Somos”. Entre outras motivações soava forte o grito pela definição da sigla, ou seja, a que melhor refletiria a identidade. Conclui-se que: PJ é o nome que melhor identifica esta articulação de experiências, respeitando a caminhada que se faz nas dioceses e regionais do Brasil. E ainda ressaltou: “É ao lado das PJs (PJE, PJR, PJMP) que queremos construir um novo tempo para a PJ do Brasil, onde a missão nos une como discípulos de Jesus Cristo no serviço aos jovens, sobretudo os jovens empobreci- dos e excluídos”.
4º Encontro Nacional – Divinópolis, MG. Julho de 1996. Reuniu 90 pessoas de todos os regionais e teve como objetivo “repensar a articulação da PJ buscando saídas para uma organização flexível, que respeite a diversidade sendo integradora e humanizadora”. Foi o encontro “das parteiras e parteiros”, como se intitularam. Com base nas discussões da trilogia dos primeiros três encontros foi elaborado um texto oficial sobre Identidade, Missão e Organização.
5º Encontro Nacional – Salvador, BA. Janeiro de 1998. Este encontro teve um caráter mais de massa, reunindo assim um número maior de participantes. Acolhendo as bandeiras da educação e da espiritualidade. O jornal “Conhecer-se para ser mais!”, foi direcionado para as coordenações diocesanas, em que apresentava as grandes discussões sobre a juventude na pós-modernidade, e, também a identidade da PJ, a missão e a organização.
6º Encontro Nacional – Cuiabá, MT. Janeiro de 2000. Foi um momento de perceber como a PJ estava espalhada pelo Brasil. Por meio do lema: Somos Jovens! Anunciamos um novo milênio de esperança, mostrou-se o trabalho com a partilha do Plano Trienal da PJB e fez-se uma missão jovem pelos vários cantos da cidade. Definiu-se, também, que o próximo encontro teria um caráter como este, de massa, troca de experiências e que entre os encontros nacionais se faria uma Reunião Ampliada em que essa teria um caráter deliberativo. Sendo o espaço dos regionais dialogarem e deliberarem as questões referentes à caminhada da PJ. Elaborou-se, também, uma carta aos jovens do Brasil, fruto dessa experiência missionária. É o primeiro encontro a assumir a realização de missão jovem como parte fundamental de sua programação.
7º Encontro Nacional – Ananindeua, PA. Janeiro de 2003. A PJ armou sua tenda no Pará para refletir: “A Igreja se fez Jovem”. Foi um momento de olhar a realidade da juventude, a missão, o Plano Trienal da PJB e a organização. Foi o primeiro Encontro Nacional que teve o caráter exclusivamente de partilha, celebração e formação.
8º Encontro Nacional – Campinas, SP. Janeiro de 2006. Foi um espaço privilegiado de animação, reflexão e celebração da caminhada, troca de experiências e estudo entre os jovens das dioceses e regionais de todo o Brasil. Teve como objetivo celebrar os 27 anos de Puebla, considerando a realidade da juventude e reafirmação da mística para que a juventude tenha vida e a tenha em abundância.135
9º Encontro Nacional – Natal, RN. Janeiro de 2009. Com o tema: “Ide e construí a civilização do amor” e o lema “Eu vi um novo céu e uma nova terra” (Ap. 21,1), possibilitando um amplo olhar sobre a realidade juvenil, de acordo com os grupos de base, do Plano de Ação da Pastoral da Juventude, para a missão, intervenção social e a construção da Civilização do Amor à luz do seguimento a Jesus de Nazaré. Os eixos centrais do encontro foram: missão e espiritualidade missionária; realidade juvenil e realidade teológica; projeto de missão e intervenção pastoral; projeto de vida; políticas públicas e direitos para a juventude.
10º Encontro Nacional – Maringá, PR. Janeiro de 2012. Com o objetivo de um amplo olhar sobre a realidade juvenil brasileira, de acordo com os grupos de base, celebrando em sintonia com toda a Igreja, os 50 anos do Concílio Vaticano II. Tendo como tema: “Somos Igreja Jovem” e o lema: “Na Ciranda da vida, a nossa missão é amar sem medida” iluminados pela comunidade de João: “Ele tendo amado os seus, amou-os até o fim” (Jo 13, 1).
11º Encontro Nacional – Manaus, AM. Janeiro de 2015.
12º Encontro Nacional – Rio Branco, AC. Janeiro de 2018.