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DNJ em Florianópolis

Jovens celebram os 25 anos do DNJ

 

Pastoral da Juventude realiza o maior evento de jovens católicos da Arquidiocese, com mais de 2.300 jovens.
Mais de 2.300 jovens, de 20 municípios da Arquidiocese, estiveram reunidos no dia 24 de novembro para participar do Dia Nacional da Juventude. Realizado no Ginásio de Esportes Irineu Bornhausen, em Camboriú, evento celebrou os 25 anos de existência do DNJ.
O evento teve como lema “Juventude em marcha contra a violência”, como parte da Campanha Nacional contra a Violência e Extermínio de Jovens, articulada pelas Pastorais da Juventude. Uma novidade é que nesta edição, a Celebração Eucarística foi realizada pela manhã. Presidida pelo nosso arcebispo Dom Murilo Krieger, a celebração contou com a presença de padres e diáconos.
Na saudação inicial, nosso arcebispo falou que “são muitos os participantes deste evento, mas são em número maior os que aqui não estão, porque não tiveram a graça que vocês tiveram de conhecer Jesus Cristo. É missão de vocês levar a proposta de Jesus aos outros jovens”, conclamou aos participantes.
Ao final da celebração, foram feitos os agradecimentos. Pe. Cláudio José Zimmermann, pároco da Paróquia Divino Espírito Santo, em Camboriú, agradeceu especial à Prefeitura local, que cedeu o espaço e auxiliou na estrutura necessária para sediar o evento. “Graças ao apoio recebido, pudemos realizar este evento”, disse.
Em seguida, a Comunidade Shalom, a convite da Pastoral da Juventude, realizou uma encenação teatral que tratava do uso das drogas, do sexo, da violência e da experiência da verdade que é Deus. Depois, a coordenação arquidiocesana da Pastoral Vocacional tomou a palavra. Pe. Vânio da Silva, o coordenador, apresentou o trabalho realizado e se colocou à disposição para o jovens discernirem sua vocação.
“Hoje é um dia muito propício para fazermos a pergunta: „Senhor o que queres que eu faça? Se algum jovem sentir esse chamado, estamos à disposição para apresentar a vocação religiosa”, disse Pe. Vânio.
Atividades para todos os gostos
Após a celebração, os jovens puderam participar das várias atividades organizadas para promover uma melhor integração dos jovens. Enquanto no palco central várias bandas, que animam as celebrações nas comunidades, soltavam o som, no complexo outras atividades eram realizadas. Jogos eletrônicos, touro mecânico, vôlei, futebol, xadrez, cartas e até uma pequena danceteria com música eletrônica ficou à disposição dos jovens.
Durante o DNJ, foram convidados movimentos e pastorais que realizam trabalhos voltados à juventude, para expor seus produtos em 11 tendas. Montadas na área externa do ginásio, as tendas tiveram o objetivo de construir a unidade entre movimentos e a Pastoral da Juventude, se tratando de um evento organizado pela PJ.
Às 16h todas as atividades foram interrompidas e as atenções se voltaram novamente ao palco central. Nesse momento, foi realizado um momento de oração e reflexão sobre a questão da violência dos jovens. O Grupo de Jovens da Paróquia NSra. da Glória, em Florianópolis, apresentou, através de encenação teatral, os números da violência que afetam os jovens no meio rural e urbano.
Em seguida, Pe. Josemar Silva, padre referencia da Pastoral da Juventude na Arquidiocese, fez o envio missionário. Após esse momento, os jovens ainda puderam usufruir das várias atividades até às 18h, quando o evento foi encerrado.
DNJ superou as expectativas
Essa foi a avaliação de Guilherme Pontes, coordenador da Pastoral da Juventude na Arquidiocese. Segundo ele, porque na mesma data estavam acontecendo o Vestibular da UDESC e alguns concursos públicos. “Essa expressiva participação representa a efetiva rearticulação da Pastoral da Juventude na Arquidiocese. Também mostra que os jovens têm vontade de estar em comunhão e trocar experiências”, disse.
Segundo ele, mesmo sendo organizado pela PJ, no desejo de estar em comunhão, foram convidadas e contou-se com a participação de vários movimentos que trabalham com a juventude na Arquidiocese. “Isso é prova que podemos estar juntos, mesmo nos eventos organizados por um ou outro movimento, a exemplo do DNJ, que é organizado pela PJ”, acrescentou.
ENTREVISTAS
Ter uma vivência mais profunda na Igreja é uma alternativa para tirar os jovens da violência? Como fazer?
“Penso que não é só levar os jovens para a Igreja. O principal levar Deus para fora da igreja. Podemos fazer isso através de nosso testemunho de fé e de vida. Mostrar aos jovens a maravilha de estar com Jesus. Assim, certamente eles irão para a Igreja”,
Anderson Silveira da Cunha, Paróquia N.Sra. da Imaculada Conceição da Lagoa, Florianópolis.
“Certamente que sim. Mas a forma de se conseguir isso é apresentando Jesus a eles nos ambientes onde estão. Realizamos palestras nos colégios falando sobre a violência e muitos deles passaram a participar da Igreja. O caminho é apresentar Jesus nos ambientes em que eles estão”,
Maiara Cristina , Paróquia N.Sra. Perpétuo Socorro, Guabiruba.
“O jovem quer mudar o mundo, quer se sentir importante e que faz parte de uma comunidade. Os Grupos de Jovens proporcionam isso a eles. Além de uma vida mais saudável, eles mudam sua maneira de agir e falar. Mas para isso, é preciso pensar alternativas para levar Jesus até eles”, Daniel Schmidt Casas, Paróquia São Cristóvão, Itajaí.

Teias da Comunicação

Equipe Nacional de Comunicação da PJ "Teias da Comunicação"

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