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Bote Fé em São Luís

Debaixo de muito sol, mas com muito entusiasmo, centenas de jovens participaram do “Bote Fé na Vida”, na Avenida Litorânea, em São Luís, uma carreata a favor da vida com a Cruz e o ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

No local, jovens da Pastoral da Juventude (PJ) de São Luís ergueram suas faixas e bandeiras para manifestar também contra a violência e extermínio de jovens. De acordo com o secretário da PJ na Arquidiocese de São Luís, Ronald Rabelo, este é um momento único para a campanha e como preparação para a JMJ e Campanha da Fraternidade de 2013, cuja temática será sobre a juventude.

“Foi com a Cruz que Jesus nos deu a vida. Queremos anunciar também a redenção e a vida nova trazidas por Ele com Sua Ressurreição”, acrescentou Ronald ao ressaltar o significado desta marcha com os símbolos da JMJ.

Em seguida, a carreata se dirigiu ao Comando Geral da Polícia Militar para mais momentos de homenagens à presença da Cruz e do ícone na cidade e para o almoço partilhado com os peregrinos.

Mas a peregrinação não parou por aí: os símbolos partiram rumo à Igreja de São Francisco, onde se deu a concentração para a caminhada pela paz até a Catedral Metropolitana, onde foi inaugurado um busto do Papa João Paulo II.

A motivação deste momento foi marcar a passagem dos símbolos pela Arquidiocese de São Luís e o Jubileu dos 400 anos da presença do Evangelho no Maranhão.

A JMJ não pode ser um momento de euforia, afirmou Dom Belisário

Após a inauguração, os religiosos e fiéis se dirigiram ao interior da Catedral para a Missa de encerramento do Bote Fé São Luís, presidida pelo arcebispo Dom José Belisário.

Ao falar sobre o significado da Cruz, o arcebispo felicitou o fato do símbolo da JMJ ser uma Cruz. “A JMJ não pode ser um evento de euforia, mas deve nos levar a assumir a nossa Cruz e a nos aproximar do outro”, explicou. Dom José evidenciou ainda que o sofrimento humano é inevitável e o foi até para Jesus que assumiu a nossa humanidade, exceto no pecado.

De acordo com arcebispo, eles são inevitáveis, mas alguns sofrimentos são inúteis, como as guerras que são “a maior estupidez do mundo”, conforme declarou ao recordar os sofrimentos vividos por João Paulo II, na Polônia, durante a Segunda Guerra Mundial.

Teias da Comunicação

Equipe Nacional de Comunicação da PJ "Teias da Comunicação"

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