Em Coletiva sobre a JMJ, João Paulo II é lembrado

Cardeal lembra João Paulo II em coletiva de imprensa no Vaticano sobre JMJ-2011

Na manhã desta terça-feira, 5, aconteceu na Sala de Imprensa do Vaticano uma coletiva de imprensa sobre a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se realizará em Madri entre os dias 16 e 21 de agosto de 2011. Participaram do encontro com os jornalistas o Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanis³aw Ry³ko, e o arcebispo de Madri e Presidente da Conferência Episcopal Espanhola, cardeal Antonio María Rouco Varela. Estiveram presentes ainda o Secretário do Pontifício Conselho para os Leigos, dom Josef Clemens, o coordenador-geral da JMJ, dom César Franco Martínez, e a vice-diretora do Departamento de Comunicação da Jornada, Maria de Jaureguizar.

Introduzindo o tema da JMJ, o cardeal Stanilsaw, recordou que as Jornadas Mundiais da Juventude são uma das grandes escolhas proféticas de João Paulo II. Em 1985 o então pontífice explicava assim a sua decisão. “Todos os jovens devem sentir-se seguidos pela Igreja, por isso a Igreja, em união com o sucessor de Pedro, deve sentir-se cada vez mais comprometida, em âmbito mundial, em favor da juventude, das suas ânsias e solicitudes, das suas aberturas e esperanças, para corresponder às suas expectativas, comunicando a certeza que é Cristo, a Verdade que é Cristo, o amor que é Cristo, através de uma apropriada formação”.

“Para muitos a JMJ tornou-se uma espécie de ‘laboratório da fé’, o lugar da redescoberta de uma fé e de uma religiosidade que não estão em contraste com o ser jovens. A história da JMJ é a história fascinante do nascimento de uma nova geração de jovens: jovens do ‘sim’ a Cristo, da adesão convicta à Igreja e ao Papa. João Paulo II os definia ‘Sentinelas da manhã’, ‘povo das bem-aventuranças’, e Bento XVI, ‘profetas de uma nova era’, ‘mensageiros do amor de Deus’. Ao mesmo tempo nasceu também uma nova geração de agentes da pastoral juvenil, mais sensíveis às verdadeiras necessidades dos jovens de hoje. Trata-se de homens e de mulheres que têm a coragem de desafiar os jovens com a radicalidade proposta pelo Evangelho”, disse o cardeal, citando palavras de João Paulo II.

As JMJ são um dom que continua a suscitar estupor dentro da Igreja e fora dela, e são uma fotografia de uma juventude muito diferente do estereótipo divulgado pelos meios de comunicação, nos mostram uma juventude sedenta de valores autênticos e em busca de um sentido mais profundo da vida. Trata-se de uma minoria, mas de uma “minoria criativa”, determinante para o futuro da humanidade.

Já o Secretário do Pontifício Conselho para os Leigos, dom Josef Clemens, falou da mensagem do Santo Padre para a JMJ Madri 2011, recordando que a mensagem está cheia de anotações pessoais de Bento XVI.
Segundos os dados atuais a JMJ Madri 2011 deverá ser uma das Jornadas mais numerosas entre aquelas realizadas na Europa – Colônia, 1 milhão e 700 mil; Roma 2 milhões e 100 mil.

Pontos altos da Jornada: dia 16 de agosto, missa de inauguração; dia 18, chegada do Santo Padre; dia 19 Via Sacra; dia 20 Vigília de oração; e dia 21 Missa de envio e anúncio da próxima Jornada Mundial da Juventude. O Brasil é um dos países candidatos a organizar a JMJ após Madri.

Informações: Rádio Vaticano