PJ lança versão estilizada para Exortação do Papa Francisco para as Juventudes
Inspirado pela experiência do Sínodo “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, finalizado em outubro de 2018, o Papa Francisco assinou, no último dia 25 de março, na Santa Casa de Loreto, a Exortação Apostólica pós-sinodal “Christus vivit“. O texto ganhou uma diagramação especial feita pela equipe do “Teias da Comunicação”, coordenada pelo ex-secretário nacional da PJ, Thiesco Crisóstomo, com artes do Ateliê 15.
Dirigido a toda Igreja, mas com especial afeição às juventudes de todo mundo, o texto aborda, em nove capítulos, o espaço teológico e pastoral dos/as jovens na vida eclesial.
Francisco busca nas escrituras sagradas a motivação inicial para a Exortação. “Cristo vive: é Ele a nossa esperança e a mais bela juventude deste mundo! Tudo o que toca torna-se jovem, fica novo, enche-se de vida. Por isso as primeiras palavras, que quero dirigir a cada jovem cristão, são estas: Ele vive e quer-te vivo!”.
Ao fazê-lo, o Papa reforça a motivação que quer transmitir a partir da experiência do próprio Jesus em seu ministério. Para ele, a Igreja precisa refletir os gestos de Cristo sem debruçar-se sobre si mesma. A pessoa de Jesus é apresentada como modelo de experiência juvenil e como exemplo de como contemplar as belezas da juventude, sobretudo em um tempo em que a juventude pouco era valorizada – como ainda o é.
Neste aspecto, o Pontífice aborda as diversas realidades juvenis presentes em todo mundo, dentre eles a de violência, tão presente em países como o Brasil e toda América Latina.
O sétimo capítulo, intitulado “A pastoral dos jovens”, traz pistas de ação e motivações para a atuação missionária da Igreja, destacando a importância do protagonismo jovem. No texto, o Papa lembra que uma Pastoral das Juventudes deve ser dinâmica, sempre “convidando os jovens para acontecimentos que, de vez em quando, lhes proporcionem um espaço onde não só recebam uma formação, mas lhes permitam também compartilhar a vida, festejar, cantar, escutar testemunhos concretos e experimentar o encontro comunitário com o Deus vivo” (204).
Francisco também pede “uma pastoral juvenil popular”, que seja capaz de abraçar as diversidades presentes entre as juventudes e reconheça os dons e carismas do Espírito semeados em seu meio.
Com 299 parágrafos, a Exortação encerra com o mesmo tom de seu início: o caráter motivador e incisivo com que costuma escrever e falar o Papa:
“Queridos jovens, ficarei feliz vendo-vos correr mais rápido do que os lentos e medrosos. Correi atraídos por aquele Rosto tão amado, que adoramos na sagrada Eucaristia e reconhecemos na carne do irmão que sofre… A Igreja precisa do vosso ímpeto, das vossas intuições, da vossa fé…E quando chegardes aonde nós ainda não chegamos, tende a paciência de esperar por nós”.