Jovens do DF discutem futuro de políticas públicas

No encontro, os jovens definiram as 10 prioridades dentre as propostas trazidas das reuniões regionais realizadas durante o mês de outubro. As propostas serão encaminhadas para a 2º Conferência Nacional de Juventude, que acontece de 9 a 12 de dezembro no pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília.

Ana Clésia, 13 anos, saiu de Pipiripau, estância próxima à cidade de Planaltina, para participar do encontro e “ajudar a mudar o mundo”. Ela foi eleita pelos estudantes da cidade como uma das "delegadas" do evento, incumbida de trazer os anseios de seus colegas para os grupos de discussão. Para ela, o principal problema do dia a dia do jovem é o transporte público. “Por enquanto eu estudo perto de casa, mas quando tiver que começar a estudar longe vou precisar de transporte melhor”, diz.

Grande parte dos temas discutidos relacionam-se com educação e emprego. Cursos profissionalizantes, estágios, escolas técnicas são alguns dos pedidos. Mesmo as propostas de outras áreas, como saúde, mencionam a necessidade de fortalecer as escolas e os espaços de convivência. A necessidade de mais segurança é outro ponto forte.

Educação – Para Cristiano da Rocha, de 23 anos, que participou da pré-conferência regional na cidade de Riacho Fundo em outubro, o foco da política para os jovens deve ser a educação. “A transição do ensino médio para a vida adulta ainda é nossa maior crise”, diz. Ele aposta na criação de mais cursos técnicos como oportunidade para quem não tem condições de estudar em universidades. Will Robson participou da primeira conferência, em 2008. Hoje, com 31 anos, veio observar a evolução do encontro. “As políticas para o jovem têm que ser feitas por eles mesmo, só o jovem sabe o que precisa”, diz.

Severine Macedo, secretária Nacional de Juventude, afirma que atualmente a juventude tem muito mais peso econômico, social e político. Ela destaca que a conferência faz parte da iniciativa do governo de estimular a participação direta da sociedade. “Para este governo, o investimento na juventude é uma estratégia para o desenvolvimento”, afirmou a secretária.

Com Informações da UnB Agência