Justiça por Mariana Ferrer
Mais um entre os muitos dias difíceis sendo mulher no Brasil.
Mais uma vez se escancara um judiciário tendencioso e misógino, que reafirma a cultura do estupro, ancorada no sistema patriarcal.
Um judiciário que decreta a sentença da naturalização da violência contra as mulheres, que culpabiliza a vítima, que humilha e fere todas as pessoas que acreditam e lutam pela vida em abundância.
É preciso denunciar, se opor a esse sistema injusto, cruel e desumano.
É preciso reafirmar com a nossa vida, todos os dias, a defesa da vida das companheiras.
O caso da Mariana Ferrer não é isolado.
São tantos os corpos violentados, feridos, silenciados, que ficam no anonimato.
A Pastoral da Juventude Nacional junto ao GT central da Campanha Nacional de enfrentamento aos ciclos de violência contra a mulher, quer dar as mãos à Mariana Ferrer e a todas as mulheres vítimas de violências, quer abraçar todas as companheiras que também se sentem injustiçadas.
“É por amor à vida, que choramos, que seguimos de mãos dadas, que denunciamos, que lutamos.
Zé Vicente
Sim, é por amor a vida”.
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