Marcha Mundial das Juventudes

 

A concentração de jovens de todo o mundo no Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude promete ser mais que uma grande celebração. Temas sociais, debates e manifestações pelos direitos juvenis também estarão presentes no evento. E um dos principais atos que serão realizados na JMJ é a “Marcha Mundial das Juventudes” no dia 26 julho (sexta-feira), quando os participantes vão às ruas da cidade maravilhosa com uma mensagem explícita para o encontro com o Papa Francisco: “Chega de Violência e Extermínio de Jovens”.

                O principal grito motivador da marcha vem da “Campanha Nacional contra a Violência e Extermínio de Jovens”, que é organizada pelas Pastorais da Juventude do Brasil em parceria com outras organizações da Igreja e da Sociedade. É esse o espírito que muitos jovens levarão nessa grande caminhada, que terá concentração no do Arpoador a partir de 13h30min e seguirá para Copacabana, onde acontece a Via-Sacra com a presença do Papa no período da noite.

            Durante a concentração será oferecida uma Oficina para confecção de cartazes com mensagens de defesa pela vida da juventude, além dos principais gritos já utilizados na Campanha. Também serão distribuídas bandeiras e outros instrumentos pela organização da Marcha. “Este é o momento oportuno de irmos para as ruas lutar pela vida dos jovens de todo o mundo”, afirma o assessor nacional da Pastoral da Juventude e um dos organizadores da marcha, Joaquim Silva. Para ele, a motivação da caminhada vem de muito antes, quando a PJ já organizava eventos de massa por todo o país. Mas a força do gesto deve ser ainda maior, já que o Brasil tem vivido um período de intensas manifestações em várias cidades.

Outro tema que estará presente na atividade é o posicionamento contra a Redução da Maioridade Penal. O membro do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) pela PJ, Edgar Mansur afirmou que o tema sempre foi discutido nas pastorais e na Igreja, mas que a amplitude que o assunto ganhou na mídia requer uma postura mais clara. “Muitas pessoas se assustam com esse posicionamento de ser contra a redução da maioridade penal. Mas não temos medo de reafirmar essa postura, porque acreditamos que ela vai de encontro ao que o Evangelho nos propõe. Não queremos mais gente na cadeia, queremos mais direitos respeitados e caminhos verdadeiramente transformadores”, completou.

           A divulgação segue sendo feita por meio de panfletagens e uso das redes sociais. Segundo os organizadores, a fala do Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, na missa de abertura da JMJ, foi motivadora. Na oportunidade ele rezou pelas vítimas da chacina da Candelária e citou os jovens mortos no incêndio da boate “Kiss” em Santa Maria. “O cenário de violência e de negação de direitos da juventude está presente no mundo inteiro. Reunir uma multidão internacional de jovens é assumir a ousadia de que a juventude quer viver aqui, e em todo lugar do mundo”, disse a jovem catarinense Aline Ogliari.

            A “Marcha Mundial das Juventudes” é um evento ligado a “Tenda das Juventudes”, que está acontecendo na paróquia de Santa Bernadete no bairro de Higienópolis. No local, temas que envolvem os direitos juvenis estão sendo aprofundados durante a semana.

SERVIÇO

O quê: Marcha Pela Vida da Juventude na JMJ

Quando: 26 de julho (sexta-feira) às 13h30min

Onde: Saída, Parque do Arpoador no Rio de Janeiro – RJ

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