Dia Mundial da Educação: não há futuro sem uma educação libertadora

“Fala com sabedoria, ensina com amor”

Provérbios 31, 26

Comemoramos hoje o Dia Mundial da Educação. Essa data foi instituída no Fórum Mundial de Educação realizado em Dakar, Senegal, no ano 2000 e estavam presentes líderes de 164 países, inclusive o Brasil, que decidiram definir juntos um dia para um movimento pela educação mundial. O objetivo era firmar o compromisso de levar a educação básica e secundária a todas as crianças e jovens do mundo até 2030.

Com a pandemia do COVID-19, o que assistimos, especialmente no Brasil, foi um retrocesso a este pacto firmado em 2000, pois desde o início da pandemia, a estatística apresentada pela UNICEF ao analisar o Brasil é de que 5,5 milhões de crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos estão fora da escola.

Para além deste dado, em contrapartida, as escolas e redes de ensino privadas, por obterem recursos financeiros, investiram densamente em ensino remoto ou à distância, o que ajudou a enfatizar a desigualdade social no Brasil. Os ricos continuaram estudando e os pobres, até hoje, não voltaram pra escola, tampouco tiveram apoio integral ao longo destes dois anos de pandemia.

O que queremos neste dia é celebrar o Dia Mundial da Educação? É isto, mas queremos também reafirmar a importância de uma nação calcada sob os pilares de uma educação pública, laica e de qualidade. É a única arma e a única saída que nós temos para poder reconstruir as colunas de um país democrático. Não há futuro sem educação pública, tampouco haverá futuro sem uma educação libertadora.

Renan Gentil, Coordenador Nacional da PJ pelo Regional Leste 1
Mateus Azevedo, Diocese de Nova Iguaçu – Regional Leste 1

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