#16DiasDeAtivismo | Violência contra a mulher, como identificar?

A violência contra a mulher ocorre geralmente em ambientes fechados como no ambiente familiar, em sua maioria praticada por alguém muito próximo da vítima como o marido, companheiro ou namorado.

A violência vem correndo de forma silenciosa, pois não é vista como um problema social e sim um problema privado entre as partes, desta forma temos frases que normalizam estes relacionamentos violentos como por exemplo: “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher” e desta forma as violências vão ocorrendo em diversos e espaços.
A violência ocorre em diversas formas e são bastante complexas e não ocorrem isoladas uma da outra, trazendo assim graves consequências para a mulher.
Os tipos de violência são:

  1. Violência física – Entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher, podendo ocorrer lesões graves e deixá-la incapacitada de exercer tarefas habituais por toda a vida e podendo levá-la a morte.
  2. Violência psicológica – Considerada qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima, que prejudique seu pleno desenvolvimento visando controlar suas ações, decisões e comportamentos.
  3. Violência sexual – Trata-se de qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força.
  4. Violência patrimonial – configura-se como qualquer conduta que configure retenção, subtração destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
  5. Violência moral – São condutas que configure calúnia, difamação ou injúria, por exemplo atitudes como comentários ofensivos e humilhante na frente de estranhos ou conhecidos.
    Estas mulheres que passam ou passaram por estas violações carregam consigo traumas, medo, insegurança, vergonha sentimento de culpa, pois esta violência vem de quem deveria protegê-la, desta forma é necessário que tenha redes integradas de proteção para estas mulheres vitimas de violência.

Quer ler mais sobre o assunto e ficar por dentro da Campanha de 16 Dias de Ativismo pela Vida das Companheiras? Acesse aqui a página especial no site da PJ Nacional par a Campanha.

Pela vida das Companheiras!

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